
Alfândega de Natal - Começou a funcionar em 1612,
como parte integrante da Provedoria da Fazenda Real da Capitania do Rio Grande
do Norte. Esteve com as atividades suspensas durante a invasão holandesa, no
século XVII, quando um de seus dirigentes, Pero Vaz Pinto, foi massacrado,
junto com dezenas de pessoas, no Engenho Cunhaú. A Alfândega parece ter
desaparecido no final do século XVIII, pois em 1821 foi restabelecida por uma
carta régia. A sua instalação foi determinada pelo ouvidor da comarca, Mariano
José de Brito Lima, em 6 de fevereiro de 1822, em meio a violento tumulto,
provocado pela rebelião do de Primeira Linha, que exigia, aos
brados,"Alfândega e Mesa de Inspeção!". Mas a aduana não durou muito,
pois em 1834 havia uma Mesa de Rendas em Natal; logo, porém foi reconvertida em
Alfândega. Em 1968 foi transformada em Delegacia da Receita Federal.* Seguindo
a praxe endogâmica que recomendava às famílias mais ilustres, o casamento entre
parentes, com o objetivo de manter afortuna na família, em 3 de julho de 1833 Estevão
Moura casou com sua prima materna Maria Rosa do Rêgo Barros, filha do Coronel
Joaquim
José do Rêgo Barros e Maria Angélica de Vasconcelos, na Capela do Ferreiro
Torto, domínio do sogro.
FONTE –
FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO
Nenhum comentário:
Postar um comentário